O Instituto Cidade em Movimento (Institut pour la Ville en Mouvement, do original em francês) inaugurou sua sede no Brasil na última quarta – feira (16) no Centro Histórico da Universidade Mackenzie, em São Paulo. A entidade existe há 13 anos e, além da matriz em Paris, está presente também em Xangai e Buenos Aires.O principal objetivo das suas ações é a proposição de projetos para melhoria da mobilidade urbana em todas as suas formas.
Com projetos e intervenções em diversas cidades do mundo, incluindo o Guia para Deficientes Visuais em Paris; a exposição “A Rua é nossa… de todos!” e a série de pesquisas sobre espaço público “Ganhar a Rua”, o ICM (Instituto Cidade em Movimento) já chega ao Brasil com algumas propostas, entre elas, a implementação do sistema de informação “Cidade Legível” em São Paulo.
Criado em 2009 pelo ICM (Instituto Cidade em Movimento) de Buenos Aires, o “Cidade Legível” desenvolveu uma nova linguagem nas paradas de ônibus, metrô e integração que permitiu não apenas detalhes das linhas, mas também informações sobre o percurso e os principais pontos da cidade. A iniciativa favorece o movimento dos pedestres no tecido urbano, oferecendo um protocolo gráfico de sinalização intermodal que orienta os diversos momentos da viagem.
Além do “Cidade Legível” que servirá para facilitar a circulação de munícipes e turistas pela capital paulista, o ICM quer levar o debate sobre mobilidade urbana aos principais envolvidos nessa questão: os moradores das grandes metrópoles brasileiras.
Ideias inovadoras e pertinentes, que possam contribuir de alguma forma com o entendimento e melhoria do panorama urbano, farão parte de um mapa a ser traçado pela entidade para desenvolver ações eficazes na melhoria da locomoção e qualidade de vida dos moradores das grandes cidades do País.
O ICM inicia suas atividades sob a orientação de um conselho composto pelo presidente do ICM internacional, o urbanista belga Marcel Smets, e pelos brasileiros Eduardo Vasconcellos, sociólogo, engenheiro e conselheiro da ANTP (Associação Nacional dos Transportes Público), e pelos membros do conselho consultivo do ICM Brasil, Angélica Alvim, professora adjunta da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie, Margareth Pereira, professora da UFRJ, Valpírio Gianni, antropólogo e sócio diretor do GAD (design), Carlos Nassi, vice-coordenador do programa de engenharia de transportes da UFRJ, Marcos Rodrigues, diretor da Kretta (empresa especializada em soluções em geoprocessamento), e Valter Caldana Júnior, diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie.
Para ir além dos debates e questionamentos, apresentando soluções para os principais desafios da mobilidade urbana, o Instituto Cidade em Movimento firmou convênio de cooperação com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, estabelecendo atividades nas áreas de atuação de ambas as instituições e favorecendo o intercâmbio de profissionais e pesquisadores.
Contando com as presenças do Secretário Geral Pascal Feillard, e da delegada Mireille Apel-Muller do Instituto Cidade em Movimento Internacional, do diretor do Instituto Cidade em Movimento América Latina, Andrés Borthagaray, e de autoridades da Universidade Presbiteriana Mackenzie, o ICM (Instituto Cidade em Movimento) inaugurou oficialmente sua sede com a exposição “O Direito à Mobilidade”, que estará aberta ao público até o dia 31/10, no Centro Histórico da Universidade Mackenzie.
Publicado na terça – feira, 22 de outubro de 2013
Fonte: Assessoria de Imprensa
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