No mês de outubro aconteceu em Santiago do Chile a conferência Mobilidades Desiguais. Segundo os organizadores do encontro, apesar de a desigualdade estar na agenda da maioria dos programas de desenvolvimento, este tema ainda carece de investigação mais aprofundada para compreensão de sua crescente complexidade, multidimensionalidade e espacialidade.
Em pauta, os estudos de mobilidade e a maneira na qual a cidade e o espaço urbano são confrontados e o quanto são essenciais para a compreensão da desigualdade nas cidades. Estes problemas não estão presentes somente na América Latina, e podem ser observados em outras partes do continente, bem como em muitas cidades e regiões dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, que se estende até mesmo além das fronteiras nacionais. Andres Borthagaray, presidente do IVM América Latina, é um dos conferencistas.
A Rede Pan-Americana de Mobilidade (Pan-American Mobility Network) tenta unir a pesquisa de mobilidade variada e diversificada realizada nos Estados Unidos. Os artigos inscritos tratarão de temas amplos, porém, necessariamente relacionados com as seguintes questões:
1 – Que estratégias metodológicas podem ser usadas para investigar a produção de mobilidades desiguais?
2 – Como os movimentos cidadãos podem impactar a produção de mobilidade desigual?
3 – Como dispositivos de comunicação e transporte afetam a mobilidade desigual?
4 – Como o projeto de planejamento urbano e suas influências se relacionam com a produção de mobilidade desigual?
5 – Qual é a relação entre a migração e o processo de produção da mobilidade desigual?
6 – Quais formas de experiência estão relacionadas com a produção de mobilidade desigual?
7 – Outras questões relacionadas com a mobilidade desigual e que se relacionam com a sua produção.
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