Promovido pelo Fórum de Pesquisadores da região do Jardim Ângela, o encontro reuniu moradores e lideranças do bairro e de zonas próximas pesquisadores da USP, FGV-SP, PUC-SP, Federal do ABC, alunos de arquitetura, jornalismo, administração pública, técnicos da subprefeitura e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e representantes da ONG Cidade Ativa e da Rede O Cara (Caminho Escolar).
Na abertura, o IVM apresentou um resumo das pesquisas de campo que realiza há mais de um ano sobre os caminhos tradicionais e sistemas de entrega no bairro. Se trata do programa Passagens que tem foco nos articuladores da mobilidade, como escadarias, becos, passarelas. Os pesquisadores Lupicinio Íñiguez-Rueda, da Fundação Getúlio Vargas e Hercílio Pessoa, da PUC – Pontifícia Universidade Católica, mostraram a metodologia e resultados, até o momento, de sua investigação sobre como as mulheres, de diferentes idades, enfrentam dificuldades e desafios específicos em seus deslocamentos locais e para o centro da cidade.
Também foram exibidos extratos dos vídeos-documento chamados “Caminhos comentados”, produzidos pelo IVM e vídeo makers locais, que registram moradores de diferentes idades e diferentes ocupações em seus deslocamentos diários saindo ou chegando de casa, ou nos caminhos da escola ou trabalho.
A partir das apresentações, aconteceu o bate-papo sobre as diversas dimensões da mobilidade e da dinâmica do Jardim Ângela como porta Metropolitana, isto é, a entrada para que moradores de outros municípios acessem São Paulo. Alguns dos temas levantados foram:
“ É constrangedor, mas tudo isso acaba como nosso direito de ir e vir”, afirmou Ana Paula, moradora da região
Outros pontos de reflexão levantados por moradores foram:
A próxima reunião do Fórum de pesquisadores ,em setembro, tratará do tema de moradia, seguida da questão da saúde.
Para ver os relatórios e vídeos da pesquisa Passagens, clique aqui
Veja os vídeos dos Caminhos Comentados
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